Eu adoro receber os amigos em casa. Fico pensando por dias o que vou servir, o que pode agradar mais nossos convidados, a louça que vou usar à mesa, qual prato principal, qual sobremesa... É uma função que me dá prazer. E modéstia a parte (!) me considero uma boa anfitriã. Aliás, nos consideramos bons anfitriões. José também é bom nisso. Fica pensando no cardápio junto comigo, dá sugestões e é responsável pelas bebidas do encontro. É tão bom isso. Abrir nossa casa para os amigos, para conversas agradáveis e risadas, muitas risadas. Nós adoramos.
Eu fico pensando: se somos assim morando em apartamento, imagina quando morarmos em casa com pátio, árvores e claro, meu espaço gourmet?! Não sei quando isso vai acontecer, mas quando acontecer vai ser muito legal. Já penso naqueles almoços ao ar livre, na sombra de uma árvore...
Mas se tem algo que me dá medo é cozinhar para pessoas que ainda não conheço. Fico com receio de cometer uma gafe culinária. Fazer carne para um vegetariano, um doce, bem doce de sobremesa para alguém diabético, camarão para quem tem alergia. Pode acontecer, ora. Por isso que sempre quero saber se há restrições alimentares. Já estive prestes a mandar questionário para pessoas que viriam jantar aqui e eu não conhecia. Mas então pensei que seria declarar minhas paranóias assim, logo de cara e fiquei só na investigação superficial mesmo.
Tudo isso para dizer que neste final de semana recebemos a Daniela e o Felipe. Ela é colega de trabalho do José e o Felipe, marido dela. Eu não os conhecia, mas ouvia falar muito da Dani aqui em casa, pois é ela quem aguenta as rabugices profissionais do José, então queria de alguma forma recompensar a pobre menina. E que fosse pelo estômago.
Decidi fazer uns antepastos leves e frios porque o calor estava demais. Uma carne, pois tinha informações que eles gostam muito, salada verde e de sobremesa panna cotta com calda de frutas.
O encontro foi muito legal. Conseguimos juntar, numa noite quente de sábado, quatro tagarelas que não calaram a boca por um minuto. Tudo era assunto, tudo era polêmica. Assim que é bom!
Vou passar as receitas dos antepastos e da sobremesa, pois esqueci, na empolgação da conversa, de tirar foto do “filet au poivre da Rosângela” (eu sei, Rô, imperdoável!), então para me redimir, logo, logo farei a receita novamente.
Ao longo do dia, durante meus intervalos – porque ainda não estou de férias-, postarei as receitas.
Carpaccio de berinjela com molho pesto
Limpe e corte em rodelas finas a berinjela. Em uma frigideira quente, e sem qualquer tipo de gordura, disponha as fatias, cuidando para não sobrepor umas as outras. Doure dos dois lados. Desligue o fogo e tampe a frigideira para que elas “suem”. Repita a operação com todas as fatias. Reserve.
Pesto de manjericão
(Do livro Natureza para Comer)
20 folhas de manjericão fresco
01 dente de alho
20 gramas de pinolis
30 gramas de queijo parmesão ralado – Usei grana padano
¾ xícara de azeite de oliva
Sal a gosto
Coloque todos os ingredientes, exceto o azeite, em um almofariz (ou ainda em um processador). Amasse bem, acrescentando o azeite aos poucos. Acerte o sal, coloque num recipiente com tampa e leve à geladeira por 2 horas.
Montagem
Coloque as fatias de berinjela em uma travessa e, em cada uma delas, coloque pouquinho do molho pesto. Regue com fios de azeite de oliva. Sirva frio.
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Carla, tu é tudo de bom, guria! Quantas coisas lindas e deliciosas... Parabéns!
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